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Mostrando postagens de setembro, 2015
Toda vez que fico sabendo que perdemos uma pessoa vítima da doença maldita,  que nem gosto de citar o nome, fico muito triste.  Meu choro interno desaba e me inunda. E me faz pensar em tantas outras coisas.  Me faz descer ao primeiro degrau da vida. Pois vivemos tantas coisas, convivermos também. Tanto desafeto,  tanta falta de paciência, tanta competitividade a troco do quê? Seria tão bom se fosse tudo mais simples e mais leve..E esse CA vem e acaba com tudo. Para com tudo.  E nos rouba a vida.. Não dá tempo de mais nada. Somos impotentes ante dele. Por isso,  volto a estaca zero e tento ser cada vez mais eu mesma. Ser cada vez melhor, amar mais,  perdoar mais e ser sempre mais. Não melhor que ninguém.  Isso jamais... mas ser mais pra me sentir em paz. Porque ninguém é melhor que ninguém.  Que cada um seja suficiente pra si mesmo e ponto. Aproveite cada momento,  cada sorriso,  cada abraço e qualquer outro sentimento bom. Pois a qualquer momento tudo pode se acabar.
Um texto muito interessante que extrai da Revista Bula, escrito por Karen Curi. Eu sei tudo sobre você. Conheço todos os teus amigos, os colegas de trabalho, sei dos teus casos passados. Me acerco da tua família, conheço os vizinhos e os porteiros, os clientes, a moça da limpeza. Já decorei os contatos da tua agenda. Eu monitoro o teu celular e as tuas redes sociais. Tenho todas as tuas senhas, baixo os teus e-mails, vejo a fatura do teu cartão, tenho a chave da tua casa. É por isso que eu confio em você. Só por isso. Tem muita que só consegue confiar em alguém e manter uma relação, se tiver o controle absoluto de todos os passos do outro. E não há forma de ser diferente. Afinal de contas, como é possível confiar sem possuir? Para essas pessoas não existe outra possibilidade senão o monopólio e o usufruto exclusivo. Se transformam em donos dos seus parceiros, senhores das vontades alheias, ditadores de regras. Tudo deve passar pelo seu crivo e aprovação, caso contrário, o tirano