A vida e a rede

Ultimamente presenciamos de pessoas próximas, distantes, desconhecidas e até mesmo conosco, muitas atitudes impensadas...
Erros e acertos, realidade e fantasia, euforia e decepção.
Acostumamos tanto a fazer e desfazer, copiar e colar, deletar, dar espaço, editar, compartilhar, enfim, a loucura da era digital acaba que modificando nossa nossa vida real e com isso não pensamos mais, não falamos mais, não temos ideias e nem ideais.
Resta com isso, o isolamento, a tortura, a depressão, angustia e ansiedade...
E por achar tudo fácil demais, tudo rápido demais é que terminamos por pular etapas, pausamos o diálogo e vivemos no individualismo de uma busca incessante não sei do quê.
E quando a vida acende a luz do desespero, resta apenas o fracasso, a solidão.
É muito fácil jogar a merda no ventilador, ou melhor, na rede. Pode se ocultar, pode compartilhar com alguns ou até mesmo torna-se público, ou seja, edita-se a privacidade.
Se causar mal entendido com alguém, vai lá e exclui, apaga. Simples assim. Alguém sempre vai curtir, outros talvez e uns não. Uns comentam, dão apoio, outros retrucam; uns somente dão uma olhada e deixam pra lá, outros dão uma olhada e se ofendem... nossa, que confusão.
Mas é algo virtual. Se for algo de bom, de positividade, beleza.... Mas se for ofensivo... hummm... é triste.
Mas e na vida real? É fácil assim? Não. Não dá pra ser assim tão simples.
Na vida real não dá pra brincar de deixar pra lá, de fazer de conta que não vai mais acessar, não olhar, curtir e não curtir.
É bem diferente.. exige mais, requer mais ser humano, ter cérebro, coração, respeito e inteligência. Mas está se tornando mais cômodo  ter um chip de celular pra interagir do que uma cabeça pra pensar e estar presente de verdade.
Então, que toda consequência seja para cada competência.
Mas a ideia é mais ou menos isso, a rede rouba o direito de ser quem realmente se é.

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